Mudanças climáticas

Potenciais influências relacionadas ao clima.

Estudos recentes identificaram quatro influências climáticas significativas sobre o câncer de pele: temperatura ambiente, mudanças de comportamento, poluição do ar e acesso à prevenção e tratamento. Essas descobertas sugerem que o aumento da temperatura e as mudanças climáticas podem impactar a incidência de câncer de pele de várias maneiras.

Comportamentos e Exposição à Radiação UV.

O aumento das temperaturas pode levar a mudanças nos comportamentos humanos, resultando em uma maior exposição à radiação UV. Com temperaturas elevadas, as pessoas tendem a passar mais tempo ao ar livre, o que aumenta a exposição ao sol e, consequentemente, o risco de desenvolver câncer de pele.

Comportamentos sazonais

A relação entre a temperatura e o comportamento é influenciada pela sazonalidade. As temperaturas das diferentes estações afetam quanto as pessoas se expõem ao sol, o que pode ter implicações diretas na incidência de câncer de pele.

Falta de pesquisa específica

É importante destacar que há uma escassez de pesquisas primárias focadas em contextos rurais ou ocupacionais em relação às mudanças climáticas e ao câncer de pele. Essa lacuna ressalta a necessidade urgente de mais estudos que explorem como o aumento da temperatura, como parte das mudanças climáticas, pode impactar especificamente a incidência de câncer de pele.

Determinantes sociais da saúde

O acesso limitado à atenção médica, especialmente em comunidades rurais, pode agravar a carga do câncer de pele. Isso indica que as mudanças climáticas não afetam apenas a incidência do câncer, mas também a capacidade das pessoas de receber um tratamento adequado.

Necessidade de prevenção primária

A prevenção primária é essencial na luta contra o câncer de pele, especialmente em um contexto de aumento da temperatura e mudanças climáticas. As campanhas de conscientização e a capacitação de profissionais de saúde são fundamentais para abordar os riscos associados ao aumento da exposição ao sol.